domingo, 27 de outubro de 2013

tapa buraco e assim o são

Brincar de dedilhar os dedos, dois à esquerda, três à direita... E assim tem sido a história das mãos que dedilham a si. Como se o objeto pudesse observar- se fazendo da história das mãos um reflexo da ciência. Qual? Uma dessas. Tudo bem, as mãos podem servir para pensar modelos teóricos, mas qual a relevância disso? Nenhuma. Alguma. A última convence. Convence mesmo, porque todo mundo sabe que os dedos que dedilham a opinião pública converterá a mesma em opinião publicada... e assim, ô do jornal, lá vamos nós em meio aos nós. Mas agora já sabemos o segredo, avancemos dois parágrafos. Primeira linha do terceiro após ter lido o segundo, um labirinto. Criatividade, bricolando do verbo bricolar – vamos, vá ao dicionário.

Por outro lado, outro conto e outra história... a do papel. O papel passivo, folha em branca a espera de um printing. Há os jornais e tais e tal e coisa e tanta coisa. Há papel, prova, alias, não prova, e se prova reprova a falta de criatividade – essa menos – é mais de autonomia mesmo. Afinal, diz-me papel se no rastro de tinta há qualquer originalidade. Na ausência dessa, todo papel é igual, mais parecem papel higiênico. São higiênicos ninguém duvida e todos são no fundo  da bunda  uma merda. Os jornais, os seus papeis e tais, isso que nos dizem, na redação e da redação. Certo, e vai me dizer que o jornalista dorme... É possível sono em meio a um escândalo desses? Ô do jornal, me dizes tu se minha notícia não é um barulho que tu reconhece no silêncio, puta que me pariu, durma com tal barulho. E o parágrafo rompeu a estética, porque ler dá trabalho. Então voltemos aos dedos. Retroceda um parágrafo – 5 linha.

No inicio era o verbo e o verbo se fez carne, tout va bien e qual a relevância disso? Nenhuma. Alguma. Fioquemos com a última e o respectivo neologismo que professa fiquemos com foquemos na mais pura revindicação da atenção plena – mindifulness. E se o parnasiano não quisesse saber-se sabido pelo outro? Mais isso ninguém discute. Deveriam, é legítimo. Pretensões parnasianas têm aqui nessas linhas, fugimos da ortografia e do portuga claro. Não podemos concordar, em um período no qual todos falam e ninguém se entende o parnasiano é o bicho mais normal. Agora me pegue essas primeiras cinco linhas, engrosse a voz e narre como o coro do teatro grego ou um contemporâneo de programas jornalísticos policialescos. Faz o exercício. Nossa  o texto ganha em estética, parece belo no fundo o é – sincero. Mas, me pergunte qual a maior felicidade do mundo? Avancemos um parágrafo.

É aquela que se sente, sensciente. E dos versos das músicas, uma frase: “Ô deus, se não rezei direito o senhor me perdoe, tu sabe que negra é a beleza de todas as cores, porque se cala o cantor, cala-se a vidaaaaaaa e donde termina el asfalto, eu me remexo muito”. Como se o pensamento se auto-organizasse, assim, simples, entende? Qual a razão de ainda sermos quem somos? E por acaso o filósofo quando nos enganou não havia afirmado que nós, ao escolhermos escolhemos o homem, ou seja, o melhor, a humanidade. É apostar na sinceridade e falta de discernimento ou tu achas que quem escolhe e dessa envergonha-se não tem clareza do quão venenosa a mesma é. E por que as blusas são vermelhas e verdes. Porque como as são não sabemos. Feche os olhos toque a blusa. Cadê o vermelho e verde? Mas vão me retrucar, folie, crazy, louco e ai eu te pergunto. Se todo mundo hoje é parnasiano, quando foi na tua vida que tu entendeu alguma coisa? Acha que entendeu, honestidade, vamos lá, três perguntas e tuas crenças desmoronam, se terás coragem de fazer é outra história... Afinal, de que adianta desconstruir para construir novamente... aí meus amigos, se a moda pega, estaremos todos no paraíso. E qual o problema se você não entendeu como eu queria? Sentidos temos e damos, legitimo é o seu. Mas com limites meu chapa, há ordem, lei e democracia. Agora entendemos a natureza dos conflitos. Em nome do pai, amém, e o mundo se fez, com tantos erros meu Deus que só o Diabo para consertá-los, viva os encarnados... Em um país que se orgulha mestiço, onde negro, indio e branco representa ponto fora da curva. Se o mestiço não representa todos, bem vale buscar uma etinia. Eu quero ser negro mas acima de tudo, ser gente, diferente.