sexta-feira, 17 de abril de 2009

Adios julio verne

Mergulhei no buraco da terra
Buraco quentinho que tragava o vulcão
Era a casa do cão ou o pulmão da terra?
Peguei um bronze no ouro da larva.

A larva da terra que é terra que é humos
Que é um humano sem rumo no calor do buraco
Más linguas retratos que a terra tirou
O terremoto e o pecado, o homem causou.

Quando saí do buraco cheio de bronze
Eram quase 11e ai eu nasci
Nasci pra morrer para voltar ao buraco
Pra me perder na palavra, em um começo sem fim.

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