sexta-feira, 17 de abril de 2009

Por um fé honesta

Esquina perigosa de sangue vermelho
A encruzilhada é o espelho que o cão maquiou
A bruxa de quatro fazendo careta
A boca é “buceta” que a vassoura entrou

Vassoura de pelo na pele com chagas
As chagas de cristo que o homem cão provocou
Covardes fedidos das trevas ardentes
Surge o samba sem graça que um deus cantou.

O homem que dança na esquina do santo
Sua carne aos prantos o verme provou.
Recorra a imagem se apegue ao barroco
Se é sagrado ou se é oco, goze na fé.
Deitado ou em pé o grito escutado,
Jesus foi cravado e o mau prosperou.

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