sábado, 28 de março de 2009

Canibal

Eu comi o homem, indigestão e gosto azedo.
Eu mastiguei esse veneno lentamente.
Sabia o que fazia, comi o homem cru.
Comi a peste azeda e podre

Arrotei o homem que fedia
Ele virou merda e eu mirava-o
Mexi o homem merda e este fedia ainda mais

Tomei um laxante e botei-o todo pra fora
Nutrir-me do homem e sepultei a esperança
Sou um canibal moderno

Homens na prateleira, mercadoria vencida.
Eu mirei o homem e degustei sabendo o sabor.
Paguei pra ver, despertei para o mundo e resolvi ser bicho

2 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
..... disse...

O que você andou lendo seu peste, Os poetas malditos?

Seu antropófago! Ou será comsumidor?

Abraço!

Nathan